setembro 26, 2016

#baby S is coming


baby S is coming


Foi mais que uma vez em que pensei em voltar a dedicar-me aos postais, mais para dar voz ao que vai cá por dentro:

♥   quando decidimos regressar, todos aqueles receios que nos assombravam na incerteza da adaptação bem como ao futuro profissional, curiosamente incertezas estas às quais não dedicamos muito tempo quando decidimos emigrar

♥   quando regressei e observei que o que tinha pela minha frente não era o que tinha deixado há 40 meses atrás, principalmente a ausência dos meus pais

♥   quando sentíamos falta do rezingão mais amoroso "de" Bristol (aka Nini)

♥   quando fui tia pela segunda-vez

♥   quando fizemos um ano de regressar (sim já cá estamos há cerca de 14 meses)

♥   quando fui tia pela terceira-vez



Destes 16 meses no total, 9 meses foram dedicados a um projecto de amor, que enquanto começo a escrever este postal, está  a espetar qualquer coisinha na minha costela: Sofia

Continuo a não ter muito para dizer, e talvez seja melhor não dizer de todo, pois como aprendemos nas aulas de preparação para o parto, as mulheres grávidas são hormonalmente loucas; (pelo menos foi a única coisa que o Ivo reteve e tinha o cuidado de me relembrar cada vez que me abraçava por um descuido de mau feitio...)


Estamos preparados para te conhecer pipoquinha





  

   


  

 



julho 15, 2015

#40 meses


40 meses

A 15 de Março de 2012 entrámos no Reino Unido, via Ferry em Porthsmouth. Toda a pompa e circunstância, perdeu-se no cansaço dos quase 2000 km e na adrenalina que nos movia. Tínhamos muitas dúvidas e poucas certezas, sabendo apenas que queríamos saltar para o desconhecido de mãos-dadas.

E demos. E hoje as nossas mãos carregam o símbolo do nosso amor. Procurámos ser felizes sem ter nada como adquirido, por muitas rotinas criadas e por muitos sonhos que tenhamos pela frente.

Hoje, a 15 de Julho de 2015, deixámos o Reino Unido, de regresso a Portugal.

abril 25, 2015

#25 de Abril

 25 de Abril

Festejei os últimos 4 aniversários fora de casa.
Só o consigo viver deste modo:


abril 06, 2015

#estocolmo


Estocolmo. Fevereiro, 2015

a propósito da nossa última city break, calhou visitarmos mais uma capital escandinava. fica o registo  da conquista desta cidade sobre nós, pelas palavras e pelas fotografias do Ivo:

Depois de Oslo (Noruega), Copenhaga (Dinamarca), Reykjavik (Islândia), já não restam muitas capitais escandinavas para visitar, apenas faltando Estocolmo ou Helsínquia, capitais da Suécia e Finlândia respectivamente. Não foi necessário ter que optar por uma das duas, uma vez que uma banda de música fez a escolha por nós. A banda: Alt-J; o motivo: uma das bandas favoritas da Joana iam fazer uma tour pela Europa e no Reino Unido os concertos esgotaram muito rapidamente , sendo que Estocolmo era das poucas que ainda haviam bilhetes. Juntamos o útil ao agradável e se adicionarmos isto ao facto de o Jorge, um dos meus grandes amigos que conheci nos meus tempos de “metalúrgico”, estar naquele país a fazer um estágio na empresa de camiões Scania, estão garantidos todos os critérios de selecção para a city break.

março 15, 2015

#V(i)EMos



#V(i)EMos

No dia 12 de Março de 2012, por volta da hora a que comecei a escrever este postal, andava a mil à hora. Não sabia do que iria precisar para a nova etapa que se avizinhava, pelo que as coisas mais impensáveis rapidamente se tornavam bens de primeira necessidade, como os cortinados transparentes Lill do IKEA ou o satélite da ZON. Actualmente, ainda lhes damos uso, bem como a muitas outras coisas que conseguimos empurrar para dentro do qashqai, incluindo a bagageira comprada de propósito para a viagem. Importava trazer o essencial para assegurar uma mudança minimamente suave e acolhedora, sendo o canudo o bem mais importante a par da vontade de singrar profissionalmente, em conjunto, sem nunca esquecer de onde partíamos.

março 07, 2015

# a temporada do exercício

a temporada do exercício

Desde pequena, que me lembro da minha mãe dizer que eu fui a única que não gatinhei. Era tão preguiçosa (e gordinha) que arrastava o rabo pela casa, acabando por limpar o chão por onde passava. A verdade é que lá chegava aonde queria e também é verdade que aprendi a andar. É curioso como qualquer inaptidão para a prática desportiva, faz soar o alarme desta memória de miúda, em que era preguiçosa desde bebé.

Os anos foram passando e o único desporto que me cativou por mais tempo foi o andebol, talvez pela força motriz ser o convívio com as amigas, do que o desporto em si. Desses tempos ficou um ombro danificado, que só me apercebi anos mais tarde e me fez recordar os avisos do treinador a aconselhar para não rematar sem antes ter aquecido. E as amizades desses tempo, que não desvanecem com o tempo e com a distância ©

Umas inscrições no ginásio, umas aulas de dança, mais inscrições no ginásio, mais dança, passando pelo funk, hip hop, step, localizada, jump, cycling, máquinas, bem como algumas experiências em coisas que já não me recordo. E, passados uns valentes anos, já no Reino Unido: let´s go to the gym! Como andava à procura de emprego, sempre ajudava a distrair. Fiquei mais fã do jacuzzi do que das aulas ou das máquinas. Experimentei a hidroginástica e até gostei, mais por relaxar do que por trabalhar algum músculo. A disposição não era a melhor, sempre a par da pouca vontade. Devia ser como em pequenina, não havia vontade para gatinhar.

Emagrece, ENGORDA, engorda, emagrece e olha, chega a Março e começo a pensar: vem aí o Verão e é preciso controlar estas gorduras. Se vivesse em Portugal, possivelmente entrava em pânico mais cedo. e na altura em que escrevo este postal já estava psicologicamente motivada para o exercício que se avizinha nos próximos tempos.

Aqui não há piscinas (FUJAM das piscinas públicas do Reino Unido e se alguém conhecer alguma privada que recomende, agradeço a dica), nem há Sol que dure, sem vir logo chuva atrás por uns dias. Em vez disso há as viagens low cost, para tudo o que fica no Sul da Europa, inclusive ilhas e paraísos recheados de english breakfast e de bifes disfarçados de camarões.

Daqui a pouco tempo, quando o feed de notícias do facebook começar a mostrar os primeiros mergulhos dos amigos, as bolas da praia (na praia), as selfies às unhas dos pés pintadas com cores da moda, eu ando a fazer abdominais para a banha não ganhar vida própria nas duas semanas de férias de rabo para o ar. O melhor é que tanto esforço vai por água a baixo, quando estou em Portugal: queijo fresco, pastel de nata, éclair da Leitaria da Quinta do Paço, Francesinha, rissóis, moletes, broa and much more... pronto, lá regresso a precisar de detox por uns tempos! E é o ciclo alimentar duma emigrante, que detesta correr mas corre a pensar na francesinha, tal burro com a cenoura a dançar à frente do focinho.

Por isso, nos próximos tempos, vou andar entretida a melhorar recordes pessoais. A próxima semana, é a semana dos 5, ou seja, 5 km e tal a correr sem paragens e o mais importante, sem resmungar, acompanhada do melhor PT do mundo: o marido paciente que não se importa de ficar moído das pernocas por ter de correr tão devagar. Eu compenso-o, eu compenso-o, depois de descansar ©©©

O meu recorde actual, no inicio desta temporada de exercício. 
Eu comunico quando melhorar ©

Fiquem bem,
Joana


fevereiro 01, 2015

#antony



antony

antony, de antony & the johnsons, mais especificamente antony hegarty.
gostar da voz dele é como gostar do Sócrates, ou se gosta ou se odeia: eu gosto, gosto muito, da voz dele.

as melodias brilhantes e aquela sensação de "roçar" que fica atrás no ouvido, são as principais razões que o tornam o meu artista preferido. gosto de vozes diferentes, é verdade. 

não sou fanática, mas ele continua lá, na primeira posição do meu pódio pessoal, que vale o que vale. a mim vale-me uns arrepios de prazer quando o ouço, inexplicável, idiota e, e mais nada.

as últimas notícias: atom dance do recém lançado álbum da Bjork, a colaboração com Yoko One (no lançamento de um álbum de comemoração do seu 82º aniversário) e a participação no festival Primavera Sound Barcelona 2015.

enquanto fico à espera de um concerto pelos cantos europeus (sem ser em festivais):

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