novembro 11, 2014

#claus


claus
Querido badochinha coca-colaólico,

Não sei muito bem para onde endereçar este breve postal, portador da minha extensa lista de pedidos. É de conhecimento geral que vives na Lapónia (Finlândia), todavia o Sr. Google deu-me a conhecer uma delegação tua, no outro lado do Pólo Norte, mais ou menos a 5300 km lá longe no Alaska. Parece que recebes muitas cartas mas só respondes a quem pagar, em que a originalidade do template é proporcional ao investimento na resposta. Não é que tenha perdido dinheiro com o BES, mas não estamos em maré de luxos, pelo que aceito as prendas como a tua resposta.

Avante, camarada Claus, avante que isto é para ser um post-it natalício sempre à vista do marido, porque já só faltam 43 dias para o Natal e a memória dele já não é o que era, no que toca a decorar as subtis-indirectas com que o vou bombardeando.  Tive que te usar como desculpa, porque enquanto tu dás forte nos ferrero rocher e nos mon chéri, o Ivo tem comido muito queijo desde o fondue de Lausanne. Já agora, obrigada em nome de todas as mulheres, por teres inventado a Coca-Cola ZERO!

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O que eu queria mesmo era poder escrever-te uma carta de agradecimento, enraízada de novo em Portugal. Acho que só seria possível se, ao passares por Belém e por S. Bento, levares uns ajudantes (in)voluntários para as tuas fábricas de brinquedos. Fora esse pedido, há umas quantas coisinhas que me enchem os olhos... Não tinha piada se dissesse logo tudo, pelo que deixo em forma de joguinho que podes levar contigo numa ida à casa-de-banho. 




Se te portares bem, tens à tua espera uma tigelinha de mulled wine e uns biscoitinhos de gengibre!

Beijinhos,
Joana

P.S. - gosto de ti Papai Noel ©©©

novembro 03, 2014

#energia

energia

Há 12 anos atrás, mais especificamente há 12 anos e quatro dias, inscrevi-me no curso de Engenharia Química no Instituto Superior de Engenharia do Porto. Foi apenas na 2ª fase que tropecei no curso pelo qual me viria a apaixonar, se bem que nessa altura o objectivo era manter-me ocupada. Enquanto isso, pensava eu, iria voltar a preparar-me para os exames nacionais do ano seguinte e conseguir entrar num curso de técnicos de saúde.

A vida tem uma forma peculiar de quantificar e de qualificar os nossos objectivos e assim de repente, o que hoje era verdade verdadinha e é uma primeira opção à qual nos dedicamos intensamente, passa para segundo plano num abrir e fechar de olhos.